Como uma maneira para salvar o mundo, cavar um fosso ao lado de um monte de estrume de ovelhas parece ser um começo modesto. Reconheço: o fosso não era apenas um fosso. A intenção era construir uma 'vala gramada’, uma terraplenagem para diminuir o fluxo de água de uma encosta, em uma fazenda recreativa, no oeste de Wisconsin.
E os cavadores, longe de trabalharem com isso em seu dia a dia, haviam pago US$ 1.300 a US$ 1.500 pelo privilégio de usarem suas pás, sob o céu cinzento de uma manhã de terça-feira, no final de junho.
14 de nós havíamos nos juntado para aprender sobre a permacultura, sistema simples para elaborar assentamentos humanos sustentáveis, restaurar o solo, plantar campos de rotatividade de alimentos no solo, conservar água, redirecionar o fluxo de refugos, formar comunidades mais sociáveis e, se tudo corresse de acordo com os planos, transformar a iminente crise dos recursos da terra em uma nova era de felicidade.
Esse teria de ter um fosso muito bom.
Esse foi o sentido que absorvi, ao atender a quatro dias do curso Certificado de Design de Permacultura, de uma semana de duração, conduzido por Wayne Weiseman, 58 anos, diretor do Projeto Permacultura em Carbondale, Illinois.

Na prática, a permacultura é um movimento em crescimento e influente, que aprofunda-se por trás da agricultura sustentável e da jardinagem de alimentos urbana. Você pode encontrar permaculturistas montando bandejas de minhocas e caixas de abelhas, lagoas aquapônicas e galinheiros, banheiros de compostagem e tanques para armazenamento de água da chuva, painéis solares e casas na terra.
De fato a permacultura possui medalhas de mérito ecológico suficientes para encher a faixa de qualquer escoteiro. Os 'permies’ (sim, eles usam esse termo) gostam de fazer experiências com fermentação, multiplicação de cogumelos, forrageamento e medicina à base de ervas.
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