O vídeo produzido de forma independente e sem fins lucrativos, mistura ficção e depoimentos reais. A história se passa em Salvador e começa em 1992, ano em que Ivete venceu o “Troféu Caymmi” e deu uma guinada na sua carreira profissional, entrando logo depois na “Banda Eva”. A saída do grupo em 1999, a gravação dos DVD’s nos estádios da Fonte Nova e Maracanã e no Madson Square, em Nova York, além das músicas de sucesso e shows marcantes são apresentados através da visão dos personagens e em entrevistas com fãs de todo o mundo.
O enredo do roteiro, elaborado pelo jornalista Daniel Senna, foi baseado em histórias reais e sua narrativa é construída a partir do relato dos admiradores da cantora. O docuficção começa com a vida de Clarice (Angel Marques) e Lucia (Vanessa Amado) que fundam um fã-clube ainda nos primeiros meses de “Banda Eva” e fazem loucuras para conseguir uma coleção de objetos que pertenceu a ela. O romance fica por conta da história de Fernando (Italo Decanio) e Joana (Neilinha Andrade) que se conhecem a partir de uma situação que envolve as músicas românticas e a superação está no caso de Mariana (Cristtiane Lacerda) que vence as limitações de sua deficiência por ser fã da musa e ainda, um garoto que toma uma decisão inusitada para poder curtir o carnaval perto de sua diva.
O elenco é formado por atores que trabalham de forma voluntária e as gravações serão finalizadas este mês. Os fãs que não moram em Salvador podem gravar vídeos contando suas histórias com Ivete e enviar o link na internet para o e-mail projetobaianadacultural@gmail.com – é através destes que a narração será feita. O docuficção ainda reserva algumas surpresas e será disponibilizado gratuitamente na internet, logo após o seu lançamento em Salvador. Mais detalhes no site da Baianada Cultura.
A prefeita de Pojuca, Gerusa Dias Laudano foi punida pelos conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) por ter contratado a empresa do pai e de um sobrinho para prestar serviços de radiodifusão. O relator do processo foi Fernando Vita e a gestora pode recorrer da decisão.
O parecer do conselheiro atesta que o simples fato de figurar a denunciada como contratante, na condição de representante legal do Poder Público, e do outro lado, como contratada, a empresa pertencente ao seu pai, por si só já atenta contra os pricípios da moralidade e da impessoalidade.
Para além, o conselheiro ainda destacou que o contrato seria até mesmo desnecessário, vez que o município não precisa conceder exclusividade em proveito de uma única emissora para divulgação de seus atos institucionais, podendo se utilizar quando necessário, de outras empresas de rádio, mesmo que localizadas em outras localidades.
No texto enviado pela assessoria do TCM, ressalva-se que a controladoria interna de Pojuca deu parecer desfavorável à contratação, reconhecendo a irregularidade e orientando pela suspensão do contrato, contudo, a prefeita manteve a posição e efetivou.
Esta não é a primeira vez que a prefeitura de Pojuca aparece nos noticiários por conta de denúncias. Em 2010, uma manobra supostamente impetrada pela prefeitura. A prefeita é filha da deputada estadual e ex-gestora do município, Maria Luiza Laudano.
