Para que os rapazes amem os amigos
Às vezes é verdade que a faísca que inflama o trabalho estressante e grandioso de alguém surge no início da vida – mesmo por acaso.
Niobe Way era adolescente quando seu irmão mais novo, Lucan, teve uma briga terrível com seu melhor amigo. John morava no outro lado da rua; os dois rapazes eram inseparáveis. Um dia sua mãe flagrou os dois rasgando uma preciosa boneca de pano de infância. Ela leu para os dois a lei sobre a perturbação da ordem pública e mais algumas. John escapou.
Sete, oito vezes depois, Lucan batia na porta de John. Mas sempre falavam para ele que John não estava em casa ou que não queria vê-lo. A separação dos meninos abalou Lucan profundamente. Mesmo já adulto, casado e feliz, ele não gosta de falar no assunto, como relata Way, ''o garoto que cortou seu coração’'.
Recentemente, Way, agora com 47 anos e professora da Universidade de Nova York, onde é especialista em psicologia do desenvolvimento na adolescência com foco na amizade entre homens, refletiu sobre a experiência de seu irmão daquele tempo: ''Foi aí que me dei conta do significado da amizade para os meninos, no amor do meu irmão e seu sentimento de perda’'.
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