Entre os estudantes o fato reflete as limitações do exame para quem é da rede privada e as diferentes possibilidades à disposição dos que estudam na rede pública. Andressa Conceição, 18 anos, estuda o terceiro ano do nível médio no Colégio Deputado Manuel Novaes, no Canela, e está se preparando para o Enem.
O sonho de Glória Cazumbá, 18 anos, é ser atriz, mas como estuda em escola pública, se não passar no vestibular para a graduação em artes cênicas da Universidade Federal da Bahia (Ufba), pretende utilizar a nota do Enem para pleitear uma bolsa de estudo entre as instituições de ensino superiores particulares.
“O Enem não é interessante para o aluno da escola particular. Nosso foco é a Ufba”, comenta Ana Carolina Mendes, 17 anos, estudante do terceiro ano do Colégio Vilas, no Imbuí. Ela relata que fará a prova, mas que não se dedica ao exame, como faz com a prova da federal. “ A Ufba só aceita o Enem nos BI (Bacharelados Interdisciplinares) e não temos interesse. O Sisu ainda é bem limitado aqui na Bahia”, justifica.
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