A imagem que os brasileiros têm dos políticos não é das melhores, principalmente pelos recorrentes escândalos e pela avalanche de denúncias diárias reproduzidas pelos meios de comunicação. Por isso, é comum que a maioria da população opte pela apatia e a minoria pela organização com o intuito de tentar mudar o que está errado. A situação é preocupante, ainda mais se analisarmos como os jovens enxergam a política. Afinal, a juventude de hoje é a peça-chave para criar uma sociedade melhor no futuro.
A minha preocupação é que a juventude deixe de participar da vida política do País, ou seja, abdique de potencializar energias para a participação cidadã e do seu papel transformador. É importante que os jovens tenham a consciência de que se tornando apáticos e céticos em relação à política, esta nunca será renovada e não teremos condições de limpar o que está errado.
Portanto, é preciso participação efetiva, mostrar trabalho, mobilizar, pois apenas criticar não basta. É necessário que os jovens participem mais da gestão do seu município, realizem ações coletivas no bairro e ensinem a outras pessoas que temos responsabilidades pelo que acontece na esfera pública. Isso já é um grande começo. O que não podemos é ficar de braços cruzados. Posteriormente, passos maiores podem ser dados, através de atuações partidárias ou em mobilizações mais amplas. Mas, sem esquecer que não existe democracia sem a organização da sociedade e muito menos sem políticos.
Por outro lado, é necessário que o poder público valorize a participação dos jovens na construção de seu futuro, ajudando a prepará-los para lidar com problemas específicos em áreas como a educação, a saúde, o meio ambiente, o emprego e o lazer, inserindo-os em todas as etapas do processo de tomada de decisões sobre o futuro. Afinal, os jovens são um dos mais importantes recursos humanos para o desenvolvimento e podem ser agentes essenciais de inovação e de mudanças sociais positivas.
Enfim, os escândalos políticos não podem produzir uma juventude apática e cética. Os jovens devem perceber que a política pode ser aperfeiçoada pela participação efetiva e que os valores éticos e morais devem ser repassados para todas as gerações. Somente assim conseguiremos mudar o rumo do nosso país chamado Brasil.
Até a próxima!
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