Em 2009, cerca de 11% da população maior de 18 anos em Salvador era de fumantes, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. Esse índice caiu na capital baiana em 2010 para 8,3%.
Dados do Ministério da Saúde indicam que a fumaça do cigarro reúne cerce de 4.700 substâncias tóxicas diferentes, muitas delas cancerígenas. No Brasil, 23 pessoas morrem a cada hora, em decorrência de doenças ligadas ao tabagismo.
No Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado nesta terça-feira (31), o pneumologista baiano Guilhardo Ribeiro alerta que cada vez mais os adolescentes estão sendo atraídos pelas novidades na indústria do cigarro.
Segundo o especialista, a novidade do cigarro adocicado, com sabores como menta e chocolate, atrai os adolescentes. “Esses cigarros quase sempre são vendidos em lojas onde vende chocolate e doces e dá a sensação de que o cigarro é como se fosse uma coisa inócua, quando na verdade não é. Ele traz os mesmos malefícios do cigarro comum. Ele pode até enjoar do cheiro adocicado e volta a fumar o cigarro normal, o que acontece com boa parte desses adolescentes”, completa Guilhardo Ribeiro.
O pneumologista explica que quem começa a fumar tem grande chance de se tornar dependente químico da nicotina e ressalta a importância das pessoas próximas aos fumantes alertarem o paciente para uma reflexão sobre o benefícios de deixar o cigarro.
“As vantagens de deixar de fumar, não os malefícios. Para ele, para a família, para o meio ambiente, lembrando a ele que o tabagismo passivo é uma coisa importante. Tudo aquilo que pode acontecer com ele como fumante ativo pode acontecer com um filho, com uma família e com as pessoas que convivem próximo a ele”, finaliza o especialista.
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