Sessenta mil alunos sem aula em todo o estado. Em algumas cidades, já faz mais de dois meses que os professores das universidades estaduais pararam. Com as negociações salariais emperradas com o governo, o resultado é prejuízo, principalmente para os estudantes. Na Universidade Estadual da Bahia (Uneb), em Salvador, a greve já dura 31 dias. Cerca de 24 mil alunos estão sem aula só na capital.
Em Ilhéus, no sul do estado, são 740 professores parados há 54 dias. Cerca de nove mil estudantes dos cursos de graduação, pós-graduação e ensino à distância estão sem aula. Os alunos estão acampados no pátio da universidade em protesto.
Em Barreiras, região oeste, 100 professores interromperam as aulas há 37 dias no campus da Uneb. Cerca de 2.700 estudantes estão sem aula. A situação desanima, principalmente, os calouros.
A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) faz aniversário nesta terça-feira (31). São 35 anos de existência e 970 professores já estão parados há 51 dias, deixando sem aula 7.237 alunos. A Uefs tem 105 cursos de graduação e deve abrir mais dois no ano que vem: psicologia e agronomia.
Na Uneb de Juazeiro são 60 professores em greve nos quatro cursos que a universidade oferece: jornalismo, direito, agronomia e pedagogia. Há 35 dias, cerca de 900 alunos estão sem aulas na cidade.
A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), em Vitória da Conquista, Itapetinga e Jequié, está com os 951 professores parados há 54 dias. São cerca de oito mil alunos sem aulas.
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