A ação da água, provocada pela falta de impermeabilização ou quando o processo é realizado de forma inadequada, mancha pinturas, compromete outros materiais de acabamento e pode danificar móveis e acessórios de decoração. O mofo e o bolor também provocam problemas de saúde, e a umidade, nos casos mais críticos, pode comprometer até a segurança e a estabilidade das edificações. Em alguns casos, as medidas são simples, mas quando a infiltração já está instalada, a solução requer trabalho especializado.
Problemas e soluções mais comuns
A impermeabilização é eficiente contra infiltrações causadas pela água empossada em lajes expostas ou por tanques, reservatórios, caixas d'água e piscinas e contra umidade em muros, paredes e pisos em contato direto com o solo.
Infiltrações na base da parede, próximas ao chão, são as campeãs de queixas. Na maioria das vezes, a origem desse problema está nas áreas frias com impermeabilização deficiente ou na umidade do solo. Em ambos os casos, é necessário retirar todo o revestimento do local, aplicar o sistema impermeabilizante mais adequado – geralmente uma argamassa polímera – e refazer o acabamento.
Outra situação muito comum são terraços que provocam infiltrações dentro das casas. “Para as lajes, a argamassa não é adequada, pois não suporta dilatações provocadas pela variação térmica”, esclarece Vicente Parisotto Jr., gerente técnico da Mactra. Nesses casos, ele diz que o ideal é uma impermeabilização flexível. Para resolver o problema desses locais, também é preciso remover e refazer o piso, ou seja, em todos os casos a prevenção é muito mais vantajosa do que a correção.
Prevenção
Quando realizada com produtos e serviços corretos, os custos de uma impermeabilização atingem, em média, 2% do valor total da obra. Se for executada apenas depois de serem constatados problemas com infiltrações na edificação já pronta, a impermeabilização envolve gastos que podem chegar a 20% do custo da obra.
O melhor momento para realizar uma impermeabilização é o período das secas que se estende, na maior parte do Brasil, dos meses de junho a setembro.
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