O ditado diz que duas cabeças pensam melhor que uma, mas um estudo publicado nesta segunda-feira (23) duvida. Em pequenos grupos, as pessoas tendem a ficar menos inteligentes.
Cientistas da Universidade Virginia Tech, nos EUA, mediram o quociente de inteligência – QI, um método usado para medir a capacidade cognitiva – dos participantes isoladamente e quando eles estavam em pequenos grupos. Na segunda situação, eles se mostraram menos capazes de resolver problemas.
Além do QI, os pesquisadores aplicaram exames de ressonância magnética para visualizar o que acontecia dentro do cérebro das pessoas. Eles perceberam que a interação social provoca “respostas neurais muito fortes”.
“Nosso estudo destaca as consequências inesperadas e dramáticas que mesmo os sinais sociais mais sutis em ambientes de grupo podem ter nas funções cognitivas”, afirmou Kenneth Kishida, autor da pesquisa, em material divulgado pela Virginia Tech.
“Nós precisamos lembrar que a dinâmica social afeta não só os ambientes de educação e de trabalho, mas também os corpos responsáveis pela política nacional e internacional, como o congresso e as Nações Unidas”, ponderou o pesquisador.
O estudo foi publicado pela revista científica “Philosophical Transactions of the Royal Society B”.
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