Com a aproximação do fim do ano letivo, a hora é de começar a planejar os gastos escolares para o ano que vem. O Sindicato das Escolas Particulares do Estado da Bahia ainda não divulgou qual será o reajuste médio das mensalidades nas escolas da capital baiana, mas um levantamento feito por A TARDE com dez escolas tradicionais de Salvador apontam para reajustes entre 8% e 15%. A reportagem ouviu representantes do setorfinanceiro dos colégios Isba, Sartre, Oficina, Módulo, São Paulo, Anchieta, Antônio Vieira, Marista, Integral e Villa-Lobos. Destes, quatro já definiram os percentuais de aumento para o ano que vem. O maior reajuste foi encontrado no Colégio Marista, em Patamares, cujas mensalidades devem ficar em torno de 15% mais caras nos ensinos fundamental e médio. Nas unidades do Colégio Sartre, o reajuste será 10% para todas as séries. No Antônio Vieira, o aumento para o próximo ano ficará entre 9,1% e 9,9% nos ensinos fundamental e médio. O colégio Isba terá uma reajuste médio de 8%. Os outros colégios consultados ainda não definiram o percentual de aumento.
A inflação acumulada do setor de educação até setembro, conforme o IBGE, foi de 7,7% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Este índice, contudo, nem sempre é utilizados pelas escolas para balizar o valor dos reajustes. Negociação - Diante da perspectiva de reajuste, a orientação é partir para a negociação. A advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Mariana Alves, explica que o primeiro passo é avaliar se o reajuste é condizente com o aumento dos gastos da instituição. “Os pais podem contestar e solicitar a planilha de custos da escola. Em geral, o aumento não pode ser muito superior ao índice de inflação”, explica Mariana Alves.
Outra orientação é reunir o maior número possível de pais de alunos para negociar.
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