Muitos devotos compareceram nesta quarta-feira à Colônia de Pescadores do Rio Vermelho, em Salvador para entregar oferendas à Iemanjá.
A festa tradicionalmente acontece no dia 2 de fevereiro desde 1923. Na colônia, devotos levam presentes para a Orixá que são entregues por pescadores durante uma procissão marítima.
A festa tradicionalmente acontece no dia 2 de fevereiro desde 1923. Na colônia, devotos levam presentes para a Orixá que são entregues por pescadores durante uma procissão marítima.
“Preparamos o presente principal, o presente de Oxum. Preparamos as embarcações, fazemos as vistorias com a ajuda das capitanias dos portos. A festa acaba sendo realizada com todo Glamour, com toda luz, porque Iemanjá é na verdade, a rainha do mar, e é ela quem nos protege”, diz Marcos Santos de Souza, coordenador da colônia de pescadores.
Os pescadores da colônia do Rio Vermelho organizam a festa desde 1923. Eles devem decorar o carramanchão com palhas de coqueiros nesta quarta-feira (1). É nesse espaço que fica guardado o presente principal, um segredo que só é revelado no amanhecer do dia 2 de fevereiro. Este ano, 30 artistas plásticos se uniram para criar a escultura que levará os presentes.
Muitos ambulantes chegaram ao Rio Vermelho, nesta quarta-feira (1) e devem permanecer até o final da festa, na quinta-feira (2). Velas, flores, colares e contas são os itens mais vendidos. Seu Umberto trouxe camisetas, que também já começaram a ser vendidas. “Cheguei hoje, as cinco horas da manhã e só saio no final da festa, na quinta-feira”.
Para muitos devotos, o dia que antecede a data oficial é dia de antecipar as oferendas e as orações. “Venho um dia antes porque é mais calmo, porque eu posso fazer minhas orações com calma, não tem muita gente e os meus pedidos são mais tranquilos”, explica a aposentada Joselita Ferreira.
Do mar os pescadores trouxeram quase 100kg de pescada já acreditando na gratidão de Iemanjá. “Amanhã não tem pescaria então o nosso agrado que ela ia dar amanhã, ela já deu a gente hoje”, disse o pescador José Rocha.
Para muitos devotos, o dia que antecede a data oficial é dia de antecipar as oferendas e as orações. “Venho um dia antes porque é mais calmo, porque eu posso fazer minhas orações com calma, não tem muita gente e os meus pedidos são mais tranquilos”, explica a aposentada Joselita Ferreira.
Do mar os pescadores trouxeram quase 100kg de pescada já acreditando na gratidão de Iemanjá. “Amanhã não tem pescaria então o nosso agrado que ela ia dar amanhã, ela já deu a gente hoje”, disse o pescador José Rocha.
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