Nesta sexta-feira (11), a greve dos professores da Rede Estadual de Ensino da Bahia completou um mês, mas sem vislumbre de acordo para o final do movimento. Apesar da longa duração da greve, docentes e governo não se entendem e os maiores prejudicados pela situação são cerca de 1,1 milhão de alunos que estão fora das salas de 1.141 escolas Bahia afora.
Em um mês, o que mais se assistiu foi uma briga de argumentos em que professores acusavam os gestores estaduais de truculência e recusa ao diálogo e o governo, por sua vez, alegando não ter verbas para arcar com a reivinicação de 22,2%, mas supostamente abertos permanentemente ao diálogo. Apesar das disposições anunciadas de lado a lado, o avanço foi zero.
No dia 13 de abril, os docentes invadiram a Assembleia Legislativa e estão acampados no local até hoje. Eles tentavam impedir a aprovação do projeto de lei que concedia aumento de 22,22% para adequar ao piso nacional apenas o salário dos professores de nível médio. O objetivo foi frustrado com a aclamação da proposta pelos deputados estaduais e, depois disto, não houve mais diálogo entre as duas partes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário